Pianista, tecladista, compositor, arranjador e produtor musical. O artista mineiro radicado em Niterói já rodou o mundo inúmeras vezes, representando a música brasileira no exterior. 

Lançou dez álbuns instrumentais, com farta produção autoral. Completando nesse ano 40 anos de carreira como músico profissional(!), Kiko segue firme atuando com nomes de projeção mundial em diferentes segmentos: do jazz à bossa-nova; do samba e da mpb à pop music.

Compõe o legendário grupo AZYMUTH desde 2015, assumindo a vaga de José Roberto Bertrami. O álbum FÊNIX conta com seis composições de Continentino, entre parcerias com Alex Malheiros e Ivan Conti Mamão, fundadores deste grupo cultuado mundialmente.

Em abril de 2023 Mamão fez sua passagem e desde então o grupo segue com o baterista Renato Massa. Nessa formação já rodaram o Brasil de norte a sul, fazendo também 4 tournées mundiais, incluindo Europa, Ásia e América do Norte. Na última delas, lançaram com sucesso o single "Arabutã" (composição de Continentino com seus parceiros) pelo selo inglês Farout Recordings.

Muitos compromissos para 2025: mais uma tour europeia com Azymuth, lançando um novo álbum; shows no México e Estados Unidos com o projeto Jazz is Dead, mesmo selo pelo qual já havia lançado um vinil duplo, compondo e participando de todas as faixas; além de várias apresentações programadas com seu Trio ou com a cantora Lucynha Lima, celebrando suas 4 décadas de trajetória profissional.

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Kiko Continentino iniciou sua trajetória profissional aos 15 anos em Belo Horizonte, no início de 1985. Tocou em vários estabelecimentos, ajudando seu pai Mauro Continentino (também pianista) a administrar o PIANÍSSIMO STUDIO BAR, jazz club que marcou época em MG. 

Tocou quase 25 anos com Milton Nascimento (seu parceiro em três canções), fantástico compositor e cantor com quem gravou CDs, DVDs, especiais de TV e documentários - contribuindo também com arranjos e parcerias. Percorreu muitas vezes o país e exterior com seu grupo. 

Segundo o critico de jazz José Domingos Raffaelli, a obra de Continentino é de grande amplitude e proficiência, tanto na música instrumental, como dividindo seu talento com alguns dos mais expressivos cantores e compositores do planeta. 

Seu nome está associado a uma constelação internacional da mpb, jazz e pop. Artistas espetaculares com quem realizou concertos, gravações, shows, recitais, workshops, festivais, oficinas, eventos corporativos, institucionais e projetos de toda espécie.

Divide palco e estúdio com nomes como: Edu Lobo, Milton Nascimento, Azymuth, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Elza Soares, Leny Andrade, Djavan, Jorge Ben, Maria Bethânia, João Bosco, Chico Buarque, Maurício Einhorn, Paulo Jobim, Marcos Valle, Toninho Horta, Jane Duboc, Leila Pinheiro, Emílio Santiago, Ivan Lins, Alcione, Nivaldo Ornelas, Altay Veloso, Hélio Delmiro, Paulo Russo, Wayne Shorter, Ron Carter, Billy Cobham, Dave Liebman, Raul de Souza, Tim Ries (dos Rolling Stones), Ali Shaheed Mohamed, Adrian Younge, Didier Lockwood, Leo Amuedo, Eddy Palermo, Jan Dumée, Dione Warwick, Curtis King Jr, Magnus Lindgren, Andrew Potter, Arthur Maia, Cláudio Zoli, Lô Borges, Beto Guedes, Eumir Deodato, Os Cariocas, Fernanda Abreu, Seu Jorge, Ivete Sangalo, Pepeu Gomes, Erasmo Carlos, Martinália, Zélia Duncan, Maria Gadu, Robertinho Silva, Criolo, DJ Nuth, Marcelo D2, João Donato, Filó Machado, Negra Li, Edi Rock (dos Racionais), Hyldon, Jorge Dubman, Rincon Sapiência, Carlos Dafé, Nelson Ângelo, Maúcha Adnet, Paula e Jacques Morelenbaum, João Carlos Martins, Roberto Minczuck, João Carlos Assis Brasil, Wagner Tiso, Ira Levin, Chico Batera, Paulo Braga, Bebeto Castilho (do Tamba Trio), Simone Guimarães, Mauro Senise, Pascoal Meireles, Ricardo Silveira, Carlos Malta, Gerson Borges, Sérgio Lopes, Bernardo Lobo, Silvio César, Arthur Verocai, Dalto, Marco Sabino, MPB4, Quarteto em Cy, Vítor Santos, Nelson Faria, Maria Rita Mariano, Marco Lobo, Dominguinhos, Elba Ramalho, Odair José, Wilson das Neves, Quinteto Violado, Áurea Martins, Nana Caymmi, Pery Ribeiro, Billy Blanco, entre muitos e muitos artistas excepcionais...

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Kiko Continentino se apresenta com frequência em palcos consagrados como o Carnegie Hall, Lincoln Center (duas vezes), Blue Note (duas temporadas), em New York; duas edições do prestigiado Festival de Montreux na Suíça; no Cité de la Musique e Barbican Centre (Londres/ Paris, duas edições, cada); nos festivais europeus North Sea Jazz, Umbria Jazz (2 edições), Jazz à Vienne (2 edições), Lugano Festival, Dekmantel Festival (4 edições), London Jazz Festival e Stokolm Jazz Festival (2 edições cada), Porgy and Bess (vários anos) e Salzburg Jazz & the City (Áustria), Jazz no jazz Zurich, Womadelaide (Austrália), Blue Note Place, Cotton Club e Tokyo Blue Note (em 4 temporadas!), El Gran Rex (Argentina), Zacatecas y Plaza de la Constitución Zócalo (México), Montreal Jazz (Canadá), além de centenas de festivais, teatros e projetos de extrema relevância pelo Brasil, Ásia, Europa, Américas, África, Oceania...

Seu nome é citado na obra de escritores e críticos especializados no ramo, como Ruy Castro, Tárik de Souza, José Domingos Raffaelli, Luiz Orlando Carneiro, Carlos Calado, Roberto Muggiatti, Reynaldo Figueiredo, Arlindo Coutinho, Chico Amaral, Willie Woopper (Japão), Mark Houlston e Brian Zorak (EUA), entre tantos. 

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No inicio de 2000, Continentino integrou o Quarteto Jobim Morelenbaum substituindo Daniel Jobim (neto do Maestro Soberano). Com este grupo de formação camerística realizou apresentações pelo Brasil, sendo convidado a prosseguir em tournées internacionais. Mas teve que declinar em virtude de outros compromissos profissionais. 

Em 27 de janeiro de 2007, idealizou e dirigiu um show antológico na Lagoa Rodrigo de Freitas (Rio de Janeiro): comemorando os 80 anos de Antônio Carlos Jobim, numa mesma noite Kiko apresentou 80 composições jobineanas(!), com dezenas de convidados especiais. 

Em 31 de julho de 2019, data de seu cinquentenário, foi a vez de produzir na Lapa um show apenas com suas próprias músicas. Repertório extraído de uma vasta obra, contando com mais de 600 composições. Comemorando seus 50 anos, Kiko apresentou 50 peças autorais com luxuoso auxílio de alguns dos maiores músicos em atividade no Rio.

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Segue na estrada com Azymuth em tours mundiais além atuar como arranjador e produtor musical em gravações, idealizando também projetos especiais como "Chansong - a música de Tom Jobim e Michel Legrand" com Lucynha Lima, Valerie Lu e Marcello Ferreira; lançando o segundo álbum do MAKIMATRIO ("Combustão Global") com Marcelo Maia e Renato Massa (participação de Paulinho Guitarra); reativando o grupo ContinenTrio com seus irmãos Alberto e Jorge Continentino.

Durante a pandemia foi lançado na Califórnia (dos EUA para o mundo) o álbum vinil duplo "Azymuth - JID4". Produzido em associação com precursores do hip-hop do Brooklin nova-iorquino - pela série "Jazz is dead" (co-parceria de Continentino nas oito faixas), este álbum teve repercussão internacional com entrevistas e críticas de todos os continentes, incluindo uma resenha na icônica revista Down Beat - maior publicação mundial de jazz desde 1939.

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Em 2022, Kiko Continentino excursionou três vezes com o Azymuth pela Europa, realizando também viagens para Austrália e Estados Unidos, entre dezenas de outras nações. No total, foram 5 grandes tours internacionais no mesmo ano! Em junho e julho de 2023 realizou excursão intercontinental na Europa, se estendendo pela Ásia. Em outubro e novembro, mais uma tournée na Europa com o show de Israel cancelado, lamentavelmente, pela guerra. Em 2024 foram mais duas tours mundiais, sendo a primeira delas nos EUA - de costa leste a oeste (em várias cidades da Califórnia), passando também pelo Canadá. Além de shows por todo o território nacional.

São apresentações frequentes pelos quatro cantos do planeta, intermináveis horas de estúdio, escrevendo arranjos para gravações e realizando direção musical de diversos espetáculos, como o show que a Prefeitura de Niterói promoveu em homenagem aos 50 anos do Clube da Esquina - na Praia de Piratininga, palco Mar Azul. Foram mais de 30 convidados especiais, com arranjos e direção musical de Kiko Continentino. 

Autodidata, o músico também atua como professor de piano, jazz, harmonia e improvisação ministrando aulas, cursos e workshops por todo país.